terça-feira, abril 13, 2010

Yá Lodê Onã Eje Izô


(Meu respeito, a minha linda pombogira, minha mãe feiticeira) Asé!

Asé Lebara, senhora dos meus encantos, da minha magia, dona dos meus caminhos à ti eu agradeço por tudo que representas em minha vida.

Tua força, teu asé são ensinamentos que ficarão em mim eternamente.

"Rainha das 7 das encruzilhadas, dona de uma beleza admirável, um conhecimento mágico e intenso, verdadeira em suas palavras, faceira no olhar, jeito calmo de menina e malicia de mulher ao dançar"

És encantadora, minha Rainha...





 Laroyê Sinhá

 Bara bara mona laroyê, Baré Lonan

Homenagem à Mãe do Templo - Por Sérgio Cumino

Minha Homenagem a representante da
Nova Geração da Umbanda, exemplo
de humildade, dedicação, e fé.

MÃE DO TEMPLO


O ventre do templo deu a benção,
no útero da catedral foi o palco da gestação,
com a batida do tambor, aquela que chama os
os caboclos e caboclas, as juremas e os juremeiros.
pretos velhos, os povos das florestas, a magia da Bahia

No Templo símbolo da mãe terra, nosso terreiro
em meio a música que se chama os espíritos
o arauto dos Orixás vem avisar, o mensageiro:

- pulsando junto com o rum, mistérios das matas
bate um coraçãozinho de uma caboclinha,
que virá com os ventos de Oyá uma criancinha,
com a benção de Oxun; Cujo nome Renata
que para ser mulher e saber amar
vai nascer e morrer, sorrir e chorar,
muitas vezes, até Mãe se revelar.

Assim cresceu a menina, que de pronto se tornou mulher,
de presente Oxun lhe deu a graça sensualidade das águas,
a beleza, que os olhos encantam, e que toda fêmea quer
Oyá com sua força de guerreira deu-lhe o vento,
que gira a saia rendada na poesia do pandeiro,
na alegria do brinde de cada festa,
e firmeza quando se trata de fundamento.
Essa é a mulher bonita de jeito faceiro ,
do berço vinha com a missão que exigia metas
para por em prática seu juramento,
“que a manjedoura que Deus lhe deu, acolherá muitos filhos e deles será seu templo”

Com as veredas dessa vida predestinada,
jovem que do mundo, ainda não sabia nada,
a hora da chegada veio cedo,
acompanhada, é claro dos medos,
Quando Oxalá não deixou de lhe oferecer

O silêncio,
que apareceu como uma roupa estranha no corpo moleca, mas aliviou tormentos;

Discernimento,
e que o não saber não é problema quando se tem vontade de aprender,
num espírito menina que o mundo quer abraçar, abrace conhecimento;

Paciência
para que lidasse com a diversidade de cada “cabeça é uma sentença”
para servir e amar em lugar da insegurança e carência.

Assim dá continuidade ao que Mãe Emilia com amor pôs a criar,
Pai Edson fortaleceu, para hoje você iluminar,
Fazer do templo, uma família com a bandeira da fé
e dos filhos um corpo do o axé
e sua autoridade se mede pelo convir,
dedicação, ensinar, afago, e ouvir.
Quando tempestades virem,
não brigue com vossa mãe, porque é certo que as turbulências
em sua vida vêm para lhe instruir e tornar-lhe uma pessoa melhor,
mulher forte, e mãe de filhos, é uma incumbência.
Portanto rogamos a Oyá que além da borrasca
que vossos ventos que nos fazem crescer
soprem as velas dessa Barca
em direção da prosperidade, que de caminho

E no topo do mastro a bandeira de Inhansan
Ao lado da flâmula do encantadoramente cuidado TEJAM


SÉRGIO CUMINO

Homenagem feita à mim, por Pai Edson D' Oxosse

À minha filha Mãe Renata D' Iansã

Quando do céu vc veio
jamais poderia acreditar
que tudo que construí
vc iria herdar
ví vc crescendo do meu lado
tendo curiosidade em tudo que eu ia firmar
se apaixonando pelos meus rituais
e sempre querendo me ajudar
hoje vc é mãe desse terreiro
carregando a mesma cruz
que um dia quis me ajudar
cumprindo sua missão
com ordens de oxalá
hoje também lhe agradeço
pela fé que tem em nosso conga
pela nossa missão que não há de parar
pelas forças de iansã e ogum
que reina hoje em nosso cazuá


Mãe Renata de Iansã meu eterno saravá!