A Regência de 2014
Será um Ano de numero 9, comandado por Iansã e Xangô, virado numa Quarta-Feira...
Ano de muito vento, muita decisão e muitas conquistas.
Ano que Xangô trás consigo energias de Casamentos, Divórcios,
Reconciliações, Ano de fazer com que a parte Jurídica esteja presente,
seja por contratos novos, aquisições ou vendas de bens materiais,
inventários, parcerias ou processos de forma geral.
Devemos estar em comunhão com este Grande Orixá, ofertar as
Quartas-Feiras seu Amalá, fazer seu Engorossi e firmar as velas pedindo
que a Justiça esteja ao nosso favor, desde que à mereçamos.
Iansã vem com muito dendê, colocando as coisas em sua devida ordem com
seu vento justo e poderoso, por onde passar pode até causar conflitos,
proposital para colocar sua vida, rotina e objetivos em nova caminhada,
muitas vezes não sendo a que você deseje, mais sim a mais coerente
diante das suas dificuldades.
Rompimentos serão necessários, seja por medo, fraqueza, comodismo, ego, orgulho, desequilíbrio etc...
Ela atuará nos vícios, nas brigas, nas competições e na sanidade das
pessoas, fazendo-as escolher um novo caminho, lembrando que o livre
arbítrio se fará presente, podendo escolher um bom ou um doloroso
caminho, ambos com seus problemas, pesos e recompensas!
No
modo geral, é ano das pessoas se reconciliarem ou romper de vez, fazerem
as pazes em família, amigos, relacionamentos, ano de quebrar os
paradigmas e bater de frente com seu maior adversário (VOCÊ)!
Pois é Você quem se subestima ou quem se sobrepõe diante as pessoas...
Você que não sabe do seu valor ou que se acha acima da média em relação a tudo...
Iansã, passará como um furacão, fortalecendo-os e forçando-os a mudar e melhorar tudo a sua volta!
Costumo alertar os filhos destes Orixás, pois muitas vezes pensamos:
- Maravilha, meu Orixá vai reger então será o Ano perfeito!
Pelo contrário, é ano de provação e de fortalecimento para os filhos
dos mesmos, fazendo com que a intensidade e a força esteja mais
potencializada, de forma que você não será poupado se tiver que ser
punido ou abençoado!
E assim a Balança do Rei Xangô, contará
com os ventos harmoniosos da Rainha Iansã, para trazer equilíbrio e
sustentação aos nossos desejos!
Para saber mais sobre 2014 e como será o seu ano em particular, agende uma consulta e venha fazer a sua previsão!
Ligue: 11 - 3624-6679
Asé
Mãe Renata D' Iansã...
domingo, março 16, 2014
Desenvolvimento Mediunico
Todas as Segundas-Feiras as 20:00 Horas, o "Ilê Asé Oyá Egunita" realiza Giras de Desenvolvimento Mediúnico.
Trabalhando com todo tipo de público, sejam iniciantes, mais desenvolvidos ou até mesmo coroados que venham de outras casas dispostos a aprender e compartilhar de seus conhecimentos.
Nosso Desenvolvimento não tem cartilha, não seguimos nenhuma apostila, não determinamos tempo para sua conclusão, não entregamos diplomas, não trabalhamos com a Obrigação e sim com o Amor e Comprometimento.
Na nossa casa, temos uma doutrina livre de rótulos e tempo, ensino a cada filho o que é de sua necessidade naquele momento, passo desde o principio, a essência até mesmo os fundamentos mais apurados.
A Pessoa que participa do nosso desenvolvimento às Segundas-Feiras, tem livre acesso a participar das Giras de Quarta-Feira auxiliando e cambonando até o momento de sua confirmação como médium (Pontos riscados e Orixás confirmados), e após o Médium estar firme e apto, passa a atender o público de fora (Assistência), como um Membro da casa.
Dentro do nosso Desenvolvimento temos:
Amacis e Firmezas no Orí (Coroa ou Cabeça);
Confirmação dos Orixás de Cabeça;
Aproximação das entidades e Orixás;
Incorporação e Doutrina;
Postura e Ética espiritual;
Cantos e Toques;
Danças dos Orixás;
Saudações e Cumprimentos;
Rituais de Batismo, Casamento, etc...
Feitura de assentamentos;
Oferendas;
Práticas de Ebós e Descarregos;
Aula de Vídeo;
PNL - Pronuncia Neuro Linguistica;
Trabalhando com todo tipo de público, sejam iniciantes, mais desenvolvidos ou até mesmo coroados que venham de outras casas dispostos a aprender e compartilhar de seus conhecimentos.
Nosso Desenvolvimento não tem cartilha, não seguimos nenhuma apostila, não determinamos tempo para sua conclusão, não entregamos diplomas, não trabalhamos com a Obrigação e sim com o Amor e Comprometimento.
Na nossa casa, temos uma doutrina livre de rótulos e tempo, ensino a cada filho o que é de sua necessidade naquele momento, passo desde o principio, a essência até mesmo os fundamentos mais apurados.
A Pessoa que participa do nosso desenvolvimento às Segundas-Feiras, tem livre acesso a participar das Giras de Quarta-Feira auxiliando e cambonando até o momento de sua confirmação como médium (Pontos riscados e Orixás confirmados), e após o Médium estar firme e apto, passa a atender o público de fora (Assistência), como um Membro da casa.
Dentro do nosso Desenvolvimento temos:
Amacis e Firmezas no Orí (Coroa ou Cabeça);
Confirmação dos Orixás de Cabeça;
Aproximação das entidades e Orixás;
Incorporação e Doutrina;
Postura e Ética espiritual;
Cantos e Toques;
Danças dos Orixás;
Saudações e Cumprimentos;
Rituais de Batismo, Casamento, etc...
Feitura de assentamentos;
Oferendas;
Práticas de Ebós e Descarregos;
Aula de Vídeo;
PNL - Pronuncia Neuro Linguistica;
Entre muitos outros temas importantes que abordamos em aulas teóricas para realizar em aulas práticas.
Venha participar, se permitir, renovar, ampliar e vencer os Dogmas, Pré-conceitos, rótulos, traumas, medos...
Só a Fé é capaz de transformar todas suas dificuldades e dores, e com ela, você se torna incansavelmente forte!
Esta é uma casa de Deus, dos espíritos, dos orixás...Uma casa que semeia amor, que fertiliza fraternidade, que troca bondade e que brota amizades por quem quer, que aqui um dia passar!
Muito Asé
Mãezinha!
Renata Valieri, uma jovem Mametu - Por Cintia Cordeito TV Globo
Renata Valieri, uma jovem Mametu
Sob roupas e acessórios típicos da religião de origem africana, mãe Renata D´Iansã tem uma história marcada pela força espiritual e respeito à Umbanda.
Jovem, loira, de pele e olhos claros, Renata Valieri está fora de qualquer padrão físico das tradicionais características de uma mãe de santo, se levada em consideração o mito que dona de terreiro tem que ser uma senhora e negra. A Mametu (Termo usado para mães na nação de angola) chama atenção por sua beleza e pela pouca idade física, mas com muito trabalho, quebra todos os paradigmas quando o assunto é religião e responsabilidade. Ela desafia os seus 30 anos e comanda um dos terreiros mais respeitados de São Paulo. Renata é filha carnal e espiritual do Pai Edson D´Oxóssi. Nascida em 24 de Fevereiro, em São Paulo, Renata tem seus pais como exemplo de vida e base primordial em sua trajetória espiritual.
De uma personalidade doce e ao mesmo tempo firme, mãe Renata D´Iansã, a sacerdotisa e líder religiosa do terreiro Ilê Asé Oyá Egunitá, iniciada na religião há 16 anos e há sete abriu a porta de seu terreiro, atualmente localizado na zona norte de São Paulo. Tão jovem, a mãe, que está sempre com um sorriso estampado no rosto, transmite o respeito e orgulho que tem de pertencer à Umbanda. “Desta Umbanda jamais posso abrir mão, é a minha origem, por isso a agreguei aos meus conhecimentos de Nação Angola e desenvolvi um ritual em meu Acanzalê (roça, casa de axé), conhecido como Umbanda de Angola onde reverencio os Inkises (Orixás) e os Catiços (entidades) dentro da Umbanda”, explica Mãe Renata.
Mãe Renata D´Iansã, mãe por devoção é umas das sacerdotisas mais jovens do Estado de São Paulo. Como todos os preceitos da religião, os Orixás determinam que haja respeito e, sobretudo, responsabilidade com a relação entre mães e filhos de santo. Mãe Renata exerce com amor e sabedoria a missão de cuidar de cada filho, que hoje são (55) sob seu rebento. “Zelo pela saúde espiritual e mental da minha casa. Pelo bom relacionamento a base de respeito e compromisso dos meus filhos. No meu Acanzalê, idade não é posto, não diferimos as pessoas pela sua raça, cor, etnias ou crenças. Entendemos que tudo é válido quando se leva a Zambi”, diz a Mametu.
Em seu Asé, mãe Renata joga búzios e faz trabalhos como oferendas a orixás, limpezas espirituais e iniciações através do desenvolvimento mediúnico. “Sou uma Mametu (mãe) de muita gana, força, determinação, raça e de um conhecimento considerável dentro da Umbanda. Porém, sempre buscando aprimorar e melhorar meus conhecimentos dentro da religião. Dedicação e devoção fazem parte da minha essência”, mãe Renata fala com orgulho.
O terreiro é chamado de Ilê Asé Oyá Egunitá recebeu esse nome em homenagem e reverência a qualidade de Iansã que Renata carrega em seu Orí (cabeça). E assim como mãe Renata recebe de seus pais os ensinamentos de vida, ela propaga todo seu conhecimento e princípios na íntegra á sua comunidade religiosa. “Transformamos a Casa de Asé em cultura, ampliamos o espaço com dias de aprendizado, para ensinar aos filhos que desejam aprender. Não guardamos conhecimento, e sim compartilhamos dele como forma de manter viva a nossa tradição religiosa”, mãe Renata.
Engajada em fazer justiça através da espiritualidade, mãe Renata atua em muitas causas sociais como a luta contra qualquer forma de discriminação e contra a intolerância religiosa, zelo pela religião e saúde, amor e respeito ao próximo, cultura da paz e harmonia, acesso à educação e conhecimento, movimento de diálogo inter-religioso e direitos humanos. “O Ilê Asé Oyá Egunitá, é uma casa de Asé que abre portas a quem deseja zelar pelo Orixá, com amor, fé, dedicação e comprometimento. Trabalhamos em prol do resgate à vontade espiritual, ao equilíbrio e a plenitude de se viver diante de todos os desafios que a vida nos traz”, finaliza Mãe Renata D´Iansã.
Por Cintia Cordeiro / Jornalista e Atriz da TV Globo.
A Quaresma
A QUARESMA...
A Quaresma é oriunda da religião Católica, que estendeu-se pelas demais religiões com exceção das Igrejas evangélicas.
Sendo que para a Igreja Católica, a Quaresma representa o renascimento e a volta de Cristo, já para o Candomblé a Quaresma tem um significado completamente diferente, onde o povo yorubá criou Oròs (Rezas) para respeita-la, uma vez que a que a religião foi cultuada principalmente por negros escravos que eram obrigados a serem católicos, dando início a ritualistica dos sincretismos entre Orixás e Santos católicos para que não fossem perturbados em seus feitos e Ritualisticas de origem africana.
Antigamente quando chegava a Quaresma, o povo do asé parava.
Deixavam as funções da casa de lado e preparavam um grande festejo chamado "Olorogún", onde cada um dos filhos de asé celebravam a fartura com a comida do seu Orixá, usavam suas vestimentas em homenagem e reverencia aos "Deuses".
Por fim, todos saiam dançando os toques de fundamento de cada Orixá e no final todos dançavam juntos o Adarrum (Toque de atabaques em ritmo rápido e contínuo, no candomblé, e que pode ser executado na invocação de orixás, ou em outras ocasiões, por vezes acompanhado de um canto (p.ex., para Ogum)).
Depois desta celebração, os Orixas só voltavam no Sábado de Aleluia.
Era uma festa linda, onde Ogum, orixá das batalhas e vencedor de guerras, trazia em suas mãos um cesto de pães, ofertando à todos os presentes em sinônimo de bençãos, vitória e fartura, na batalha que havia vencido contra os Eguns, junto a Iansã que os amarrou.
A semana santa representa para o Candomblé a criação do mundo. Por este motivo os candomblecistas devem vestir o branco nessa semana, principalmente na sexta-feira santa.
A Sexta-Feira santa, representa o dia em que os Orixás desceram do Òrún para conhecerem a grande criação de Olorun,executada por Òdúdùwà o Ayê ( A Terra).
Devemos respeitar a semana santa, não pelo que ela representa para a Igreja Católica, mas sim pelo ela representa para nós, "povo do santo".
Especialmente nesta semana, usem o branco, se não podem usar a semana toda coloque-o na sexta-feira, pedindo por paz, nesta nova fase que se inicia.
Oferençam canjicas, pão, acaçás á Oxalá pedindo paz para o Ayê.
Na Quarentena ou Quaresma, é indicado ao povo do santo ou aos demais que são adeptos dos costumes e cultura afro-religiosa, usarem o Contra-Egún para proteção e para manter o corpo fechado de energias pesadas, carregadas e maléficas dos Kiumbas, os ajès (Sujeiras) e que desta forma, serão impedidos, a Quaresma é pesada pois Iansã, mãe dos está em guerra e não pode prende-los e encaminha-los.
Façam seus preceitos, tomem seus cuidados e usem suas proteções!
Muito Asé
Mãezinha!
Sendo que para a Igreja Católica, a Quaresma representa o renascimento e a volta de Cristo, já para o Candomblé a Quaresma tem um significado completamente diferente, onde o povo yorubá criou Oròs (Rezas) para respeita-la, uma vez que a que a religião foi cultuada principalmente por negros escravos que eram obrigados a serem católicos, dando início a ritualistica dos sincretismos entre Orixás e Santos católicos para que não fossem perturbados em seus feitos e Ritualisticas de origem africana.
Antigamente quando chegava a Quaresma, o povo do asé parava.
Deixavam as funções da casa de lado e preparavam um grande festejo chamado "Olorogún", onde cada um dos filhos de asé celebravam a fartura com a comida do seu Orixá, usavam suas vestimentas em homenagem e reverencia aos "Deuses".
Por fim, todos saiam dançando os toques de fundamento de cada Orixá e no final todos dançavam juntos o Adarrum (Toque de atabaques em ritmo rápido e contínuo, no candomblé, e que pode ser executado na invocação de orixás, ou em outras ocasiões, por vezes acompanhado de um canto (p.ex., para Ogum)).
Depois desta celebração, os Orixas só voltavam no Sábado de Aleluia.
Era uma festa linda, onde Ogum, orixá das batalhas e vencedor de guerras, trazia em suas mãos um cesto de pães, ofertando à todos os presentes em sinônimo de bençãos, vitória e fartura, na batalha que havia vencido contra os Eguns, junto a Iansã que os amarrou.
A semana santa representa para o Candomblé a criação do mundo. Por este motivo os candomblecistas devem vestir o branco nessa semana, principalmente na sexta-feira santa.
A Sexta-Feira santa, representa o dia em que os Orixás desceram do Òrún para conhecerem a grande criação de Olorun,executada por Òdúdùwà o Ayê ( A Terra).
Devemos respeitar a semana santa, não pelo que ela representa para a Igreja Católica, mas sim pelo ela representa para nós, "povo do santo".
Especialmente nesta semana, usem o branco, se não podem usar a semana toda coloque-o na sexta-feira, pedindo por paz, nesta nova fase que se inicia.
Oferençam canjicas, pão, acaçás á Oxalá pedindo paz para o Ayê.
Na Quarentena ou Quaresma, é indicado ao povo do santo ou aos demais que são adeptos dos costumes e cultura afro-religiosa, usarem o Contra-Egún para proteção e para manter o corpo fechado de energias pesadas, carregadas e maléficas dos Kiumbas, os ajès (Sujeiras) e que desta forma, serão impedidos, a Quaresma é pesada pois Iansã, mãe dos está em guerra e não pode prende-los e encaminha-los.
Façam seus preceitos, tomem seus cuidados e usem suas proteções!
Muito Asé
Mãezinha!
