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Porque Jogar Búzios?

Os búzios nos revelam uma exatidão diante aos nossos problemas, tem uma amplitude muito grande onde podemos abranger as questões espirituais, pessoais, afetivas e profissionais. Pode ser lido para qualquer pessoa, não é necessário ser um umbandista ou camdomblecista para efetuar o jogo, um leigo no assunto, um evangélico, um católico pode se beneficiar da leitura, é como ir ao psicólogo onde você é aconselhado e direcionado para ter uma vida menos conturbada ou de maior alegrias e facilidades. Os búzios não escolhem raças, pessoas, dogmas e nem etnias, quem faz de bom uso destas palavras são as pessoas que ficam atrás da mesa jogando, os babás e yalorixás que titulam o jogo como propriedade do candomblé, quando na verdade isto é tudo uma grande mentira e egoismo da parte dos mesmos. Dom não se escolhe, não se compra, não se vende, nem se dá, dom se nasce com ele. Sendo assim, você consulente que quer jogar e nunca soube o que perguntar por achar que os búzios só tratam da v

Minha visão de Exú e Pombogira

Exu é o orixá da comunicação. É o guardião dos caminhos, cidades, casas e do axé, das coisas que são feitas e do comportamento humano. A palavra Èsù em yorubá significa “esfera” e, na verdade, Exu é o orixá do movimento. Ele é quem deve receber as oferendas em primeiro lugar a fim de assegurar que tudo corra bem e de garantir que sua função de mensageiro entre o Orun (Céu) e o Aiye (Terra), mundo material e espiritual, seja plenamente realizada. Devido ao seu estilo irreverente, brincalhão e a forma como é representado no culto africano, exú foi confundido com o diabo erroneamente, sua ferramenta um falo humano ereto, simbolizando a fertilidade. De caráter irascível, ele se satisfaz em provocar disputas e calamidades àquelas pessoas que estão em falta com ele. No entanto, como tudo no universo, possui de um modo geral dois lados, ou seja: positivo e negativo. Exu também funciona de forma positiva quando é bem tratado. Daí ser Exu considerado o mais humano dos orixás, pois o

ÀBÍKÚ

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  ÀBÍKÚ são espíritos de crianças marcadas por várias mortes e retorno, reunindo-se num pé de Irocô para brincar e chamar as crianças-àbíkú vivas. As mortes destas crianças geralmente foram mortes violentas, acidentes com mutilações ou comprometimentos de órgãos. Se encaixam nesse grupo os que foram vítimas de homicídios, principalmente com requintes de crueldades. Crianças vitimas de abortos, crianças abusadas fisicamente e mentalmente. A crença de que os ÀBÍKÚS são entidades maléficas, se da em parte ao problema físico que em muitos casos eles ocasionam para suas mães. O motivo não é difícil de entender. Muitas dessas crianças foram rejeitadas em outras ocasiões, sofreram com abortos provocados, atrocidades das mais diversas e reconhecendo as futuras mães, pais e parentes e até mesmo nos seus irmãos elementos que criaram problemas no passados tentam de alguma forma vingarem-se. Muitas vezes a mesma criança organiza seu nascimento várias vezes, deixando o corpo inerte em seguid